Agir rapidamente e de forma correta nesse tipo de situação pode salvar uma vida.
Qual a importância da monitoração da pressão arterial em casa?
O conceito de longevidade está ligado a manter um estilo de vida saudável, e muitas são as práticas indicadas, como ter uma alimentação equilibrada e se exercitar. No entanto, o aspecto da monitoração da pressão arterial, por mais simples que seja, costuma ser negligenciado.
Cerca de 65% dos brasileiros são diagnosticados com hipertensão após os 60 anos, principalmente as mulheres, segundo a Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
Por isso, vamos explicar como a monitorar a pressão arterial com mais frequência pode ser uma forma de prevenir doenças cardiovasculares.
O que é pressão arterial?
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia.
Essa pressão é expressa em duas leituras: a pressão sistólica (o número mais alto, quando o coração contrai) e a pressão diastólica (o número mais baixo, quando o coração relaxa entre as batidas). E, geralmente, os valores normais ficam em torno de 120/80 mmHg.
Por que monitorar a pressão arterial em casa?
Muitas vezes, a pressão alta é assintomática, sendo conhecida como uma condição silenciosa. Isso porque alguns pacientes sofrem da “síndrome do jaleco branco”, que gera uma hipertensão pontual.
Embora pareça um simples ato, aferir a pressão arterial em casa deixa o paciente atento para possíveis alterações, evitando, assim, uma série de doenças graves.
Passos para monitorar a pressão arterial em casa
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), criou algumas diretrizes para aferir a pressão arterial de forma precisa, como esvaziar a bexiga, não realizar exercícios físicos, não ingerir bebida alcoólica e nem fumar 30 minutos antes.
Escolha do aparelho
Muitos medidores de pressão arterial estão disponíveis no mercado, desde os manuais até os digitais. Os modelos digitais são os mais indicados pela sua precisão e facilidade de uso.
Preparação
Antes de medir a pressão, descanse o corpo por pelo menos 5 minutos.
Posicionamento correto
Sente-se em uma cadeira com as costas apoiadas e pés no chão, de forma que o braço esteja relaxado e na altura do coração.
Medição
Siga as instruções do dispositivo para iniciar a medição e não se esqueça de anotar a leitura, incluindo a data e hora.
- Leia mais no portal de notícias do Grupo Sirius: Mulheres +40 devem redobrar os cuidados cardiovasculares
Detecção precoce e controle da própria saúde
Como vimos, a monitoração da pressão arterial em casa é uma ferramenta poderosa na prevenção e gestão das doenças cardiovasculares.
O hábito traz um maior envolvimento do paciente em sua própria saúde, contudo, mais importante do que optar pelo aparelho correto, é a busca e acompanhamento médico.
Dieta mediterrânea: 3 benefícios para o coração na reabilitação cardíaca
Para uma reabilitação cardíaca efetiva, é preciso seguir um programa multidisciplinar, que tem como objetivo proporcionar qualidade de vida aos pacientes que são portadores de alguma doença ou passaram por algum tipo de cirurgia cardiovascular. Mas, para isso, é preciso mudar e adotar novos hábitos.
Dentre eles, está a melhora da alimentação, sendo a dieta mediterrânea uma das mais indicadas por especialistas para ajudar no processo.
O que é dieta mediterrânea?
A região banhada pelo Mar Mediterrâneo, que abrange o sul da Espanha, sul da França, Itália e Grécia, chama a atenção pelas altas expectativas de vida dos habitantes, além da baixa ocorrência de doenças crônicas.
A resposta está na alimentação. Baseada em frutas, vegetais, peixes, nozes, azeites e derivados do leite, a dieta mediterrânea reduz risco de doenças cardíacas e morte em mulheres, segundo um estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália.
Mas como ela pode ajudar pacientes em reabilitação cardíaca? Confira a seguir.
Dieta mediterrânea pode ajudar pacientes em reabilitação cardíaca
- 1. Redução da inflamação e do estresse oxidativo
A inflamação crônica e o estresse oxidativo são fatores-chave no desenvolvimento e progressão de doenças cardíacas. E a dieta mediterrânea, rica em antioxidantes, ácidos graxos e ômega-3, ajuda a combater tais prejuízos ao corpo.
Isso porque esses alimentos reduzem a inflamação e neutralizam os radicais livres no corpo. Dessa forma, a dieta mediterrânea também pode diminuir os marcadores inflamatórios no sangue.
- 2. Melhora da função endotelial
O endotélio é o revestimento interno dos vasos sanguíneos, e, estando saudável, é o responsável por evitar problemas cardíacos. Com um perfil nutricional equilibrado, a dieta mediterrânea contribui ao dilatar os vasos, facilitando o fluxo do sangue e reduzindo a pressão arterial.
Afinal, alimentos como peixes, ricos em ômega-3, vegetais frescos e frutas, fornecem nutrientes que melhoram a produção de óxido nítrico, composto que relaxa os vasos sanguíneos.
- 3. Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos
Graças ao seu equilíbrio entre gorduras saudáveis, fibras e proteínas magras, a dieta mediterrânea auxilia na gestão de lipídios no sangue.
Por isso, o consumo regular de azeite de oliva, abacate e oleaginosas, aumenta o colesterol HDL (o “bom” colesterol) e minimiza o LDL (o “mau” colesterol).
Leia mais no portal de notícias do Grupo Sirius: Benefícios da reabilitação cardíaca com exercícios e apoio psicológico
Transforme sua saúde com a dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea, originária de um local paradisíaco, prova também ser benéfica ao corpo, principalmente aos pacientes em reabilitação cardíaca.
Optar por ela, mas continuar em acompanhamento médico, é mais do que uma escolha alimentar. É um passo em direção a um coração mais saudável e uma vida mais longa e plena!
Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) para o coração na menopausa
Caracterizada pelo fim dos ciclos menstruais e uma série de mudanças hormonais, a menopausa é um período marcante na vida das mulheres entre 40 e 50 anos. No meio das diversas preocupações que surgem nesta fase, a saúde do coração se destaca, já que a produção do hormônio estrogênio entra em declínio.
É aí que entra a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), opção de tratamento amplamente discutida e utilizada para aliviar os sintomas da menopausa e efeitos na saúde cardiovascular.
O que é Terapia de Reposição Hormonal?
O tratamento com TRH tem o objetivo de administrar hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, para compensar a queda natural que ocorre durante a menopausa.
Além disso, ele reduz os sintomas vasomotores, como ondas de calor e suores noturnos, e até previne a osteoporose.
A terapia pode ser aplicada de diversas maneiras, incluindo pílulas, adesivos, géis, cremes ou anéis vaginais.
Leia mais no portal de notícias do Grupo Sirius: Mulheres +40 devem redobrar os cuidados cardiovasculares
Benefícios da TRH para o coração na menopausa
A menopausa gera a queda nos níveis de estrogênio, que desempenha um papel protetor no sistema cardiovascular. Por isso, é um momento propício para o aumento do colesterol LDL (o “mau” colesterol), a diminuição do colesterol HDL (o “bom” colesterol) e a rigidez das artérias.
Sendo assim, o primeiro benefício da TRH é reduzir os níveis de colesterol LDL, melhorando o perfil lipídico e reduzindo potencialmente o risco de doenças cardíacas.
Além disso, a função endotelial também é beneficiada. Com a adição do estrogênio na terapia, os efeitos vasodilatadores permitem que as artérias continuem saudáveis e sem rigidez.
Personalize a sua escolha!
Lembre-se que a decisão de iniciar a TRH deve ser tomada individualmente, levando em conta os sintomas da menopausa, o histórico de saúde da mulher, possíveis riscos e potenciais benefícios.
Contudo, é importante conversar com os médicos sobre as opções e passar por uma avaliação detalhada. A escolha deve ser personalizada e com um acompanhamento regular, que garanta a saúde e o bem-estar.
Alto consumo de proteína faz mal para o coração?
Especialistas sugerem que dietas ricas em proteínas aumentam o risco de doenças cardiovasculares.
Grupo Sirius na Lapa: 5 motivos que garantem o sucesso da nova unidade hospitalar
O Grupo Sirius te convida para entender como será a Unidade Lapa, que abrirá as portas em breve em São Paulo.
Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares: Mulheres +40 devem redobrar os cuidados
No último dia 14 de maio, Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares, o Ministério da Saúde apontou que mulheres de 35 a 45 anos ou mais são as mais vulneráveis quando o assunto é saúde cardiovascular. Isso porque o corpo passa por uma série de mudanças que aumenta as chances de elas serem desenvolvidas, sendo muito importante que os cuidados sejam redobrados nesta fase.
Vale lembrar que nas doenças cardiovasculares estão inclusos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC), arritmias e insuficiência cardíaca.
Abaixo, entenda as razões por trás dessa tendência crescente e por que as mulheres +40 lideram o caminho no cuidado com a saúde cardiovascular.
- Mudanças hormonais
A menopausa, que geralmente ocorre por volta dos 50 anos, traz mudanças hormonais que afetam a saúde cardiovascular.
Uma delas é a diminuição dos níveis de estrogênio, responsável também por sintomas como insônia e problemas de memória.
- Responsabilidades familiares e experiências pessoais
Mulheres que envelhecem e se tornam cuidadoras de membros mais velhos da família passam a aumentar a própria conscientização sobre a importância da saúde do coração.
Além disso, é também comum que muitas testemunhem amigos ou familiares lidando com problemas cardiovasculares. Tais experiências pessoais servem como um lembrete.
- Mudança de prioridades
Conforme as mulheres entram na meia-idade, muitas reavaliam suas prioridades durante reflexões de autoconhecimento, não sendo difícil notarem que a saúde é uma das maiores riquezas da vida.
Dessa forma, sentem-se mais dispostas a investir tempo e esforço em hábitos saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e exames médicos preventivos.
Diversos fatores de risco estão associados às causas de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil. Logo, algumas formas de prevenção são a prática de atividade física pelo menos 150 minutos por semana e parar de fumar.
Leia mais no portal de notícias do Grupo Sirius: Estratégias para deixar o cigarro
Com medidas preventivas e proativas para cuidar do coração, todas as mulheres +40 assumem o controle da própria saúde e inspiram outras a fazerem o mesmo.
Nós, do Grupo Sirius, acreditamos ser essencial continuar promovendo conscientização e educação sobre a saúde cardiovascular, capacitando, assim, mulheres a trilharem vidas longas e saudáveis.
4 sinais para saber o momento de concluir a sua reabilitação cardíaca
No Brasil, a maior parte dos programas de reabilitação cardíaca está concentrada nas regiões sul e sudeste, segundo uma pesquisa realizada pela National Library Of Medicine. O tratamento é imprescindível para a recuperação da qualidade de vida dos pacientes que enfrentaram problemas no coração.
No entanto, a fase de compreender quando a reabilitação cardíaca está completa pode trazer insegurança e ser uma jornada pessoal e complexa, mesmo após o aval dos profissionais envolvidos.
Abaixo, confira 4 importantes sinais que apontam para o final do tratamento.
1. Recuperação física e capacidade funcional
Um sinal claro de conclusão da reabilitação cardíaca é a melhoria na capacidade física e funcional do paciente.
Ele é evidenciado principalmente pela capacidade de realizar atividades diárias com menos dificuldade, já que há o aumento da resistência física e a melhora dos resultados em testes de esforço.
2. Educação e empoderamento
Os pacientes que concluem com sucesso a reabilitação cardíaca muitas vezes demonstram um maior conhecimento sobre sua condição, assim como os passos necessários para manter a saúde em dia.
O momento é notado quando eles se sentem capacitados para tomar decisões informadas sobre dieta, exercícios e controle do estresse após o tratamento.
3. Adoção de estilo de vida saudável
Outro marco importante na conclusão da reabilitação cardíaca é a incorporação consistente de hábitos de vida saudáveis.
Este passo inclui a consciência do paciente sobre seguir uma dieta balanceada, manter um programa regular de exercícios e evitar comportamentos de risco, como fumar e consumo excessivo de álcool.
4. Autoconfiança e bem-estar emocional
Pacientes que se sentem confiantes em sua capacidade de gerenciar a saúde cardíaca e lidar com desafios emocionais relacionados andam rumo a um progresso significativo na reabilitação.
Isso porque o bem-estar emocional e a resiliência são componentes essenciais para a conclusão da reabilitação cardíaca.
Leia mais no Blog Sirius: 3 benefícios da reabilitação cardíaca com exercícios supervisionados e apoio psicológico
Lembre-se: o término da reabilitação cardíaca, supervisionado por médicos especialistas, representa mais do que alcançar um determinado marco temporal ou completar um conjunto de sessões de exercícios.
Ela envolve uma jornada física, emocional e educacional. Por isso é tão importante que os sinais sejam reconhecidos pelos pacientes como um ciclo finalizado.
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A conhecida diabetes gestacional aumenta o risco de doença isquêmica do coração em mulheres. Quer saber como cuidar do seu coração durante a gravidez? Veja nosso novo conteúdo!
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