Saiba quais os 2 principais efeitos da poluição do ar na saúde do coração 

A poluição do ar é um problema global que afeta a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. Tanto é preocupante que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), um terço dos países do mundo não tem os padrões de qualidade do ar legalmente exigidos. 
 
Além dos efeitos bem conhecidos na saúde respiratória, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a poluição do ar também impacta diretamente a saúde do coração. 

Partículas finas e material particulado 

As partículas finas (PM2,5) e o material particulado (PM10) são componentes comuns da poluição do ar em todo o mundo. São pequenas partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar, muitas vezes invisíveis a olho nu.  
 
Quando inaladas, podem penetrar profundamente nos pulmões e até mesmo na corrente sanguínea, o que causa uma série de efeitos adversos à saúde do coração.  

Isso porque elas desencadeiam processos inflamatórios no corpo e causam estresse oxidativo, aumentando, assim o risco de complicações cardiovasculares. 

Dióxido de Nitrogênio (NO2) e Ozônio Troposférico (O3) 

Outros dois poluentes atmosféricos comumente encontrados, como o dióxido de nitrogênio (NO2) e o ozônio troposférico (O3), também estão associados a doenças cardiovasculares.  
 
O dióxido de nitrogênio é um gás produzido pela queima de combustíveis fósseis em veículos automotores e usinas de energia, enquanto relaciona-se com o aumento de doença cardíaca coronária, hipertensão arterial e morte cardiovascular. 
 
Já o ozônio troposférico, por sua vez, é um gás reativo formado pela poluição do ar sob a influência da luz solar.  
 
Embora a camada de ozônio na estratosfera seja vital para proteger a Terra dos raios ultravioletas prejudiciais, o ozônio à superfície é prejudicial à saúde humana e pode causar arritmias a longo prazo.  

Dessa forma, é importante implementar medidas para mitigar a poluição do ar e proteger a saúde cardiovascular da população, como será discutido na Agenda ONU 2030.  
 
Nela, estão inclusos a adoção de políticas ambientais mais rigorosas, a promoção de fontes de energia limpa e renovável e a conscientização pública sobre os riscos da poluição do ar para a saúde.