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Alto consumo de proteína faz mal para o coração? 

A proteína, composta por macromoléculas complexas e essenciais para as células e tecidos do corpo, tornou-se um dos nutrientes mais discutidos e valorizados na dieta, especialmente entre aqueles que buscam ganhar massa muscular.  

No entanto, como tudo na vida, o equilíbrio é essencial. Será que o excesso de proteína pode ser prejudicial para o coração?  

A importância da proteína 

A proteína faz parte da construção e reparação dos tecidos do corpo, assim como da produção de enzimas e hormônios. 

As mais importantes fontes de proteína incluem carnes, laticínios, ovos, legumes e, mais recentemente, uma variedade de suplementos de proteína em pó. 

O problema do excesso 

  • Sobrecarga nos rins 

Um dos principais argumentos contra o consumo excessivo de proteína é a sobrecarga renal.  

Isso porque os rins são responsáveis por filtrar os resíduos do metabolismo das proteínas e, quando a ingestão de proteína é muito alta, eles ficam com dificuldade para eliminar todos os subprodutos. 

  • Riscos cardiovasculares 

Especialistas sugerem que dietas ricas em proteínas, especialmente de fontes animais, estão associadas a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, já que parte delas também conta com gorduras saturadas e colesterol. 

Um estudo publicado no British Medical Journal encontrou uma ligação entre o consumo elevado de proteínas animais e um maior risco de insuficiência cardíaca em mulheres na pós-menopausa.  

Leia mais no portal de notícias do Grupo Sirius: Dia Nacional de Conscientização das Doenças Cardiovasculares: Mulheres +40 devem redobrar os cuidados 

  • Impacto nas artérias 

Dietas com excesso de proteínas, especialmente as derivadas de carnes vermelhas e processadas, podem levar ao endurecimento das artérias, conhecido como aterosclerose.  

O fato se deve ao acúmulo de placas nas paredes arteriais, que restringe o fluxo sanguíneo e aumenta o risco de ataques cardíacos e derrames. 

  • Moderar é a chave 

Proteínas de origem animal, como carne vermelha e laticínios, têm sido associadas a um aumento no risco de doenças cardíacas. Por outro lado, proteínas vegetais, como as encontradas em feijões, lentilhas, nozes e sementes, tendem a ter um efeito neutro ou até benéfico para o coração. 

Sendo assim, a quantidade recomendada de proteína para a maioria dos adultos é de aproximadamente 0,8 gramas por quilo de peso corporal.  

Atletas e pessoas com necessidades específicas podem necessitar de mais, mas o consumo deve ser monitorado para evitar excessos. 

Para garantir uma dieta equilibrada e saudável, um nutricionista ou médico deve ser procurado para determinar a quantidade adequada de proteína para suas necessidades individuais e garantir uma dieta equilibrada e saudável. 

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