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Microinflamações: o vilão silencioso que acelera doenças do coração 

O que são microinflamações? 

As microinflamações são processos inflamatórios de baixa intensidade e longa duração que ocorrem no corpo sem causar sintomas imediatos. Diferentemente de uma inflamação aguda, como quando torcemos o tornozelo e ele fica inchado, a microinflamação é silenciosa e pode passar despercebida por anos. 

Pesquisas apontam que esse tipo de inflamação está por trás do desenvolvimento de diversas doenças crônicas, incluindo as doenças cardiovasculares, responsáveis por 32% das mortes no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023). 

Principais causas de microinflamação 

Diversos fatores do estilo de vida moderno contribuem para o aumento das microinflamações no organismo: 

  • Má alimentação: consumo frequente de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura saturada e aditivos. 
  • Sedentarismo: falta de atividade física reduz a capacidade do corpo de regular processos inflamatórios. 
  • Estresse crônico: o excesso de cortisol, hormônio liberado em situações de estresse, está ligado a respostas inflamatórias contínuas. 
  • Poluição e toxinas ambientais: exposição frequente a poluentes pode desencadear processos inflamatórios internos. 
  • Distúrbios do sono: noites mal dormidas afetam diretamente o equilíbrio imunológico e aumentam marcadores inflamatórios. 
  • Tabagismo e álcool em excesso: ambos são grandes gatilhos de inflamações silenciosas. 

Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (2019) demonstrou que dietas ricas em alimentos ultraprocessados estão diretamente associadas a marcadores de inflamação sistêmica e aumento de risco cardiovascular. 

Como microinflamações afetam o coração 

Quando presentes de forma constante, as microinflamações: 

  • Aceleram a formação de placas ateroscleróticas (depósitos de gordura e células inflamatórias nas artérias), aumentando o risco de infarto e AVC. 
  • Alteram a função dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação e a oxigenação dos tecidos. 
  • Contribuem para resistência à insulina e obesidade, fatores que potencializam riscos cardiovasculares. 
  • Favorecem o envelhecimento precoce do sistema cardiovascular, reduzindo a elasticidade das artérias. 

Segundo a American Heart Association (AHA), a inflamação crônica de baixo grau é um dos principais preditores de doenças cardiovasculares, junto com fatores já conhecidos como hipertensão e colesterol elevado. 

Como identificar sinais de inflamação no corpo 

Apesar de serem silenciosas, algumas pistas podem indicar a presença de microinflamações: 

  • Fadiga constante e sem causa aparente. 
  • Dores musculares ou articulares frequentes. 
  • Alterações de humor ou concentração. 
  • Ganho de peso, especialmente abdominal. 
  • Problemas digestivos recorrentes. 

No exame clínico, médicos podem solicitar marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us), interleucinas (IL-6, IL-1β) e fator de necrose tumoral (TNF-alfa), que ajudam a avaliar o risco cardiovascular. 

Prevenção e combate à inflamação 

A boa notícia é que as microinflamações podem ser prevenidas e controladas com mudanças no estilo de vida. Algumas práticas recomendadas: 

1. Alimentação anti-inflamatória 

  • Inclua frutas vermelhas, vegetais, oleaginosas e peixes ricos em ômega-3. 
  • Prefira alimentos integrais e naturais em vez de ultraprocessados. 
  • Use temperos anti-inflamatórios como cúrcuma, gengibre e alho. 

2. Exercícios regulares 

A prática de 150 minutos semanais de atividade física moderada, como caminhada, bicicleta ou natação, ajuda a reduzir a inflamação sistêmica. 

3. Sono de qualidade 

Dormir entre 7 e 8 horas por noite regula hormônios e reduz marcadores inflamatórios. 

4. Gestão do estresse 

Meditação, yoga e técnicas de respiração têm eficácia comprovada na redução da inflamação crônica. 

5. Abandono do tabaco e moderação no álcool 

Medidas essenciais para reduzir riscos inflamatórios e cardiovasculares. 

Conclusão: o papel da prevenção cardiovascular hoje 

As microinflamações são um inimigo silencioso, mas altamente relevante para a saúde do coração. Ignorá-las pode abrir caminho para doenças graves como infarto e AVC, que já representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo. 

A prevenção passa por escolhas diárias: alimentação equilibrada, movimento, descanso e atenção ao bem-estar emocional. Ao investir em um estilo de vida anti-inflamatório, não apenas protegemos nosso coração, mas também promovemos longevidade e qualidade de vida. 

Como reforça a OMS, 80% dos fatores de risco cardiovasculares podem ser prevenidos com mudanças de hábitos. Ou seja, a saúde do coração está, em grande parte, em nossas mãos. 

GrupoSirius-8-Blog-Vape-uma-bomba-disfarçada-de-nuvem

Vape: uma bomba disfarçada de nuvem, os perigos invisíveis para o coração 

Vapes (cigarros eletrônicos) ganharam espaço entre jovens e adultos, muitas vezes embalados pela promessa de serem “menos nocivos” que o cigarro. Mas, quando o assunto é coração, os sinais de alerta já são claros: o aerosol do vape contém nicotina e outras substâncias que elevam a pressão, aceleram os batimentos, irritam os vasos e favorecem alterações no sangue, um terreno fértil para arritmias e eventos como infarto e AVC.  

O que é o vape e por que ficou tão popular 

O vape é um dispositivo que aquece um líquido (com ou sem nicotina) para formar um aerosol inalado. A popularidade cresceu com a variedade de sabores, marketing digital e a ideia de que seria uma “alternativa” ao cigarro. Entre estudantes, isso pesou: nos EUA, vapes seguem como produto de tabaco mais usado por adolescentes; em 2024, 87,6% dos que vapearam relataram usar versões com sabor. No Brasil, a experimentação entre escolares (13–17 anos) chegou a 16,8% em 2019, mostrando que o produto também atrai parte da nossa juventude. 

O que vai para o seu corpo: o que há na “nuvem” do vape 

Nicotina e o efeito “acelerador” no coração 

A maioria dos vapes contém nicotina, substância altamente viciante, que ativa o sistema nervoso simpático, sobe frequência cardíaca e pressão arterial e pode precipitar arritmias em pessoas suscetíveis.  

Aromas, solventes e metais: a mistura que irrita vasos e pulmões 

O aerosol pode carregar solventes (propilenoglicol e glicerina), compostos carbonílicos formados pelo aquecimento, flavorizantes (incluindo agentes de “sensação de frescor”) e metais oriundos da resistência do aparelho. Essas partículas ultrafinas alcançam a circulação e impactam o endotélio (revestimento interno dos vasos). Não é “apenas vapor”.  

Impactos cardiovasculares já observados 

Pressão e batimentos sobem logo após o uso 

Estudos mostram aumento agudo de pressão arterial e frequência cardíaca após sessões de vape. Em 2025, um trabalho no Journal of the American Heart Association observou que líquidos com “efeito refrescante” sintético elevaram mais a pressão e a frequência do que outras formulações, sinal de que certos aditivos podem potencializar o estresse cardiovascular. 

Endotélio “irritado”, sangue mais “pegajoso” 

Pesquisas em humanos demonstraram piora transitória da função de pequenos vasos e aumento da formação de coágulos logo após o uso de vapes com nicotina, um caminho que, repetido, favorece eventos trombóticos. Resultados apresentados por sociedades europeias de respiratória e cardiologia apontam esse combo de disfunção endotelial e “hipercoagulabilidade” pós-vape.  

Arritmias e infarto: o que a ciência aponta 

Revisões e posicionamentos de associações cardiológicas indicam que o vape ativa respostas inflamatórias e oxidativas, altera a reatividade vascular e pode aumentar risco de desfechos cardiovasculares ao longo do tempo, sobretudo em usuários dual (vape + cigarro). Há evidências emergentes ligando o uso a maior probabilidade de eventos como infarto, embora estudos de longo prazo ainda estejam em andamento. O recado das diretrizes é claro: não é seguro para o coração. 

“É mais seguro que cigarro”? Por que essa ideia é perigosa 

Mesmo que alguns vapes emitam menos toxinas do que o cigarro convencional, “menos” não significa “inofensivo”. O risco cardíaco não desaparece: permanece o efeito da nicotina, a inflamação e a agressão ao endotélio. Além disso, a dupla exposição (vape e cigarro) é frequente e mantém, ou até soma, riscos. Em adolescentes, a combinação com outros produtos de tabaco é comum.  

Brasil: o que diz a Anvisa e o que pais e escolas precisam saber 

No Brasil, a Anvisa mantém proibidos fabricar, importar, comercializar, armazenar, transportar e fazer propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar (RDC 855/2024). O uso em recintos coletivos fechados também é vedado por lei. Isso significa que a presença de vapes no ambiente escolar ou doméstico exige informação, diálogo e vigilância responsável.  

Prevenção e cuidado: passos práticos para quem quer proteger o coração 

  • Informação clara: explique que a “nuvem” do vape leva nicotina e outras substâncias ao sangue e ao coração, aumentando pressão e batimentos logo após o uso.  
  • Ambiente que protege: escolas e famílias devem coibir dispositivos saborizados e reforçar regras; entre jovens que vapeiam, o uso de sabores é predominante.  
  • Estilo de vida amigo do coração: atividade física regular, sono e manejo do estresse reduzem a pressão e a inflamação de base, diminuindo a “janela” de risco. (Baseado em diretrizes cardiovasculares gerais.) 
  • Se você já usa vape: 
  • Defina uma data para parar e busque apoio profissional. O SUS oferece tratamento gratuito (aconselhamento estruturado e, quando indicado, terapias como reposição de nicotina ou bupropiona). Ligue Disque Saúde 136 ou procure a UBS para iniciar.  
  • Evite a “dupla exposição” (vape + cigarro). 
  • Se você tem pressão alta, colesterol alto, arritmias, diabetes ou histórico de infarto/AVC na família, redobre o cuidado e abstenha-se do vape.  

Para famílias e gestores escolares 

  • Inclua o tema vape em programas de saúde escolar e campanhas internas. 
  • Alerte sobre os sinais de uso: dispositivos pequenos, embalagens de refil, cheiros adocicados persistentes. 
  • Oriente sobre a ilegalidade da venda no país e caminhos de apoio para quem deseja parar.  

Quando procurar um cardiologista 

  • Palpitações, “choquinhos” no peito, tontura, falta de ar, dor torácica, pressão sempre alta ou quedas de pressão pós-vape merecem avaliação. 
  • Portadores de cardiopatias, gestantes e pessoas acima dos 40 anos com fatores de risco (hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo) não devem usar vape e precisam de acompanhamento regular.  

Grupo Sirius: nós cuidamos de coração 

Se você ou alguém da sua família usa vape e quer proteger a saúde cardiovascular, marque uma consulta no Grupo Sirius. Nossa equipe integra cardiologia clínica, arritmologia, hemodinâmica e programas de prevenção, do aconselhamento para cessação à investigação de sintomas como palpitações e dor torácica. Nós cuidamos de coração! 

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Monitoramento cardíaco com smartwatches: seu aliado na detecção precoce de alterações no ritmo cardíaco e respiração 

Você já imaginou que um simples relógio no pulso poderia ser uma ferramenta valiosa para cuidar do seu coração? 

Pois é, os smartwatches (ou relógios inteligentes) estão ganhando cada vez mais espaço no dia a dia, e não apenas para contar passos ou mostrar notificações. Muitos modelos hoje oferecem recursos avançados de monitoramento da saúde cardiovascular, incluindo: 

  • Medição de batimentos cardíacos em tempo real 
  • Registro de eletrocardiogramas (ECG) simplificados 
  • Análise de padrões respiratórios e oxigenação do sangue 

Esses dados podem ser grandes aliados na detecção precoce de arritmias, apneia do sono, e outros sinais que indicam risco para o coração

Como os smartwatches monitoram a saúde do coração? 

Esses dispositivos utilizam sensores ópticos e elétricos que coletam dados diretamente da pele. O sensor óptico, por exemplo, emite luzes verdes que detectam a quantidade de sangue passando pelos vasos, permitindo calcular a frequência cardíaca. Já sensores elétricos, presentes em modelos mais completos, registram sinais semelhantes aos de um eletrocardiograma. 

Algumas das funcionalidades mais comuns são: 

  • Monitoramento da frequência cardíaca 

É possível acompanhar os batimentos ao longo do dia, durante o sono e ao praticar exercícios. Alterações como taquicardia (batimento acelerado) ou bradicardia (batimento muito lento) podem ser detectadas e, se forem frequentes, merecem avaliação médica. 

  • ECG (Eletrocardiograma simplificado) 

Alguns modelos, como o Apple Watch e o Samsung Galaxy Watch, oferecem recursos de ECG que registram o ritmo dos batimentos. Apesar de não substituírem um exame clínico, podem indicar possíveis arritmias, como a fibrilação atrial, condição que, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aumenta em até 5 vezes o risco de AVC

  • Monitoramento da respiração e oxigenação 

Alterações nos padrões respiratórios, especialmente durante o sono, podem indicar apneia do sono, que está associada ao aumento da pressão arterial e risco cardiovascular. O acompanhamento desses dados ajuda a reconhecer padrões e buscar ajuda médica mais cedo. 

A tecnologia ajuda, mas não substitui o médico 

É importante lembrar que o smartwatch não é um equipamento médico oficial, mas sim uma ferramenta de apoio. Ele não substitui o eletrocardiograma completo feito em consultório, nem o acompanhamento com um cardiologista. 

O papel dos smartwatches é o de alertar e ajudar na conscientização. Ao notar algo fora do normal, como batimentos irregulares constantes ou queda no nível de oxigênio, o ideal é buscar uma avaliação profissional o quanto antes

Quais problemas cardíacos podem ser identificados? 

Os relógios inteligentes ajudam principalmente a identificar alterações no ritmo do coração, como: 

  • Fibrilação atrial 
  • Extrasístoles (batimentos fora do ritmo) 
  • Taquicardia ou bradicardia persistente 
  • Episódios de baixa oxigenação 
  • Irregularidades respiratórias que podem indicar apneia 

Esses sinais são importantes porque muitas doenças cardíacas começam de forma silenciosa, e o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento eficaz e prevenção de eventos graves, como infarto ou AVC. 

Quem pode se beneficiar mais do uso dos smartwatches? 

Praticamente todo mundo pode usar um smartwatch para cuidar da saúde, mas ele pode ser especialmente útil para pessoas com maior risco cardiovascular, como: 

  • Indivíduos com histórico de hipertensão ou colesterol alto 
  • Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas 
  • Pacientes com arritmias conhecidas 
  • Idosos que vivem sozinhos ou têm dificuldade em perceber os sintomas 
  • Pessoas que praticam atividade física intensa regularmente 

O relógio também pode servir como incentivo para manter uma rotina mais saudável, com metas de passos diários, controle do sono e lembretes para beber água ou respirar com calma. 

Como usar essas informações para se cuidar melhor? 

O primeiro passo é observar os dados com frequência, mas sem ansiedade. A ideia não é viver preocupado, e sim atento aos sinais que o corpo dá

Se o seu smartwatch apontar variações repetidas nos batimentos ou detectar ritmos irregulares, o ideal é: 

  1. Anotar os episódios e os horários em que ocorrem 
  1. Verificar se há sintomas associados, como cansaço, tontura ou falta de ar 
  1. Procurar um cardiologista, levando consigo os relatórios gerados pelo app 

Com essas informações, o médico pode avaliar com mais precisão e, se necessário, solicitar exames complementares. 

Cuidar do coração é um compromisso diário 

A tecnologia pode e deve ser usada a nosso favor e, quando falamos de prevenção cardiovascular, isso faz toda a diferença. 

Mas lembre-se: nada substitui o cuidado profissional, os exames regulares e a adoção de hábitos saudáveis. 

O Grupo Sirius está ao seu lado nessa jornada, oferecendo um acompanhamento completo, exames de alta precisão e um time de especialistas comprometido com a sua saúde. 

Conclusão: um relógio que salva vidas? 

Talvez o smartwatch não salve vidas sozinho, mas ele pode sim ajudar a perceber quando algo não vai bem e isso é um passo gigante na prevenção de doenças cardíacas

Ficar atento aos batimentos, cuidar da respiração e buscar orientação médica ao menor sinal de alteração pode fazer toda a diferença. 

Que tal começar agora?  

Grupo Sirius – Tecnologia e cuidado juntos, para um coração mais saudável. 
Agende sua consulta com um cardiologista e venha cuidar do seu bem mais precioso: a vida. 

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Outubro Rosa: o papel da cardiologia no cuidado integral da mulher 

O Outubro Rosa é mais do que uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama, é um convite à prevenção e ao cuidado integral da saúde da mulher. Entre os diversos aspectos que envolvem o tratamento oncológico, um deles merece atenção especial: o coração. 

Nos últimos anos, a cardio-oncologia vem ganhando destaque como uma área essencial para garantir que o combate ao câncer aconteça de forma segura, reduzindo riscos cardiovasculares associados às terapias. Isso porque, embora os tratamentos oncológicos tenham evoluído significativamente, alguns medicamentos e procedimentos podem afetar diretamente o sistema cardiovascular, exigindo acompanhamento próximo de um cardiologista. 

Como o tratamento oncológico pode impactar o coração 

Diversos tipos de quimioterápicos e terapias-alvo, além da radioterapia torácica, podem causar efeitos colaterais cardíacos, como: 

  • Alterações na função do músculo cardíaco; 
  • Aumento do risco de insuficiência cardíaca; 
  • Arritmias e alterações de condução elétrica; 
  • Inflamações do pericárdio ou do miocárdio; 
  • Elevação da pressão arterial. 

Essas complicações podem surgir durante o tratamento ou mesmo anos depois de sua conclusão, o que reforça a importância de um seguimento cardiológico contínuo

Cardio-oncologia: uma especialidade que une forças 

A cardio-oncologia é a área da medicina que atua justamente na interface entre o câncer e as doenças cardiovasculares. Seu objetivo é prevenir, diagnosticar precocemente e tratar os efeitos cardíacos provocados pelas terapias oncológicas, permitindo que o tratamento do câncer ocorra com o menor risco possível para o coração. 

No Grupo Sirius, essa integração é parte fundamental do cuidado. O acompanhamento conjunto entre oncologistas, cardiologistas, endocrinologistas e outros especialistas permite uma visão completa do paciente, avaliando fatores de risco, histórico familiar, uso de medicamentos e exames complementares para traçar um plano personalizado. 

O papel da prevenção e do acompanhamento 

Antes de iniciar o tratamento do câncer de mama, é essencial realizar uma avaliação cardiológica detalhada, que inclui exames como o ecocardiograma e o eletrocardiograma. Durante e após o tratamento, o acompanhamento periódico permite identificar alterações de forma precoce e ajustar condutas quando necessário. 

Além disso, hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regular, evitar o tabagismo e controlar o estresse, continuam sendo pilares fundamentais para reduzir o risco de complicações cardiovasculares. 

Cuidar do coração é parte do tratamento 

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil, mas a boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%. Da mesma forma, a detecção precoce de alterações cardíacas pode evitar complicações graves e preservar a qualidade de vida durante e após o tratamento. 

Por isso, o cuidado integral da mulher deve envolver não apenas o rastreamento oncológico, mas também a atenção contínua à saúde cardiovascular. 

Grupo Sirius — Excelência em cardiologia e cuidado multidisciplinar. 
Mais do que tratar o coração, nosso compromisso é com a saúde integral das pessoas.