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Monitoramento cardíaco com smartwatches: seu aliado na detecção precoce de alterações no ritmo cardíaco e respiração 

Você já imaginou que um simples relógio no pulso poderia ser uma ferramenta valiosa para cuidar do seu coração? 

Pois é, os smartwatches (ou relógios inteligentes) estão ganhando cada vez mais espaço no dia a dia, e não apenas para contar passos ou mostrar notificações. Muitos modelos hoje oferecem recursos avançados de monitoramento da saúde cardiovascular, incluindo: 

  • Medição de batimentos cardíacos em tempo real 
  • Registro de eletrocardiogramas (ECG) simplificados 
  • Análise de padrões respiratórios e oxigenação do sangue 

Esses dados podem ser grandes aliados na detecção precoce de arritmias, apneia do sono, e outros sinais que indicam risco para o coração

Como os smartwatches monitoram a saúde do coração? 

Esses dispositivos utilizam sensores ópticos e elétricos que coletam dados diretamente da pele. O sensor óptico, por exemplo, emite luzes verdes que detectam a quantidade de sangue passando pelos vasos, permitindo calcular a frequência cardíaca. Já sensores elétricos, presentes em modelos mais completos, registram sinais semelhantes aos de um eletrocardiograma. 

Algumas das funcionalidades mais comuns são: 

  • Monitoramento da frequência cardíaca 

É possível acompanhar os batimentos ao longo do dia, durante o sono e ao praticar exercícios. Alterações como taquicardia (batimento acelerado) ou bradicardia (batimento muito lento) podem ser detectadas e, se forem frequentes, merecem avaliação médica. 

  • ECG (Eletrocardiograma simplificado) 

Alguns modelos, como o Apple Watch e o Samsung Galaxy Watch, oferecem recursos de ECG que registram o ritmo dos batimentos. Apesar de não substituírem um exame clínico, podem indicar possíveis arritmias, como a fibrilação atrial, condição que, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, aumenta em até 5 vezes o risco de AVC

  • Monitoramento da respiração e oxigenação 

Alterações nos padrões respiratórios, especialmente durante o sono, podem indicar apneia do sono, que está associada ao aumento da pressão arterial e risco cardiovascular. O acompanhamento desses dados ajuda a reconhecer padrões e buscar ajuda médica mais cedo. 

A tecnologia ajuda, mas não substitui o médico 

É importante lembrar que o smartwatch não é um equipamento médico oficial, mas sim uma ferramenta de apoio. Ele não substitui o eletrocardiograma completo feito em consultório, nem o acompanhamento com um cardiologista. 

O papel dos smartwatches é o de alertar e ajudar na conscientização. Ao notar algo fora do normal, como batimentos irregulares constantes ou queda no nível de oxigênio, o ideal é buscar uma avaliação profissional o quanto antes

Quais problemas cardíacos podem ser identificados? 

Os relógios inteligentes ajudam principalmente a identificar alterações no ritmo do coração, como: 

  • Fibrilação atrial 
  • Extrasístoles (batimentos fora do ritmo) 
  • Taquicardia ou bradicardia persistente 
  • Episódios de baixa oxigenação 
  • Irregularidades respiratórias que podem indicar apneia 

Esses sinais são importantes porque muitas doenças cardíacas começam de forma silenciosa, e o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento eficaz e prevenção de eventos graves, como infarto ou AVC. 

Quem pode se beneficiar mais do uso dos smartwatches? 

Praticamente todo mundo pode usar um smartwatch para cuidar da saúde, mas ele pode ser especialmente útil para pessoas com maior risco cardiovascular, como: 

  • Indivíduos com histórico de hipertensão ou colesterol alto 
  • Pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas 
  • Pacientes com arritmias conhecidas 
  • Idosos que vivem sozinhos ou têm dificuldade em perceber os sintomas 
  • Pessoas que praticam atividade física intensa regularmente 

O relógio também pode servir como incentivo para manter uma rotina mais saudável, com metas de passos diários, controle do sono e lembretes para beber água ou respirar com calma. 

Como usar essas informações para se cuidar melhor? 

O primeiro passo é observar os dados com frequência, mas sem ansiedade. A ideia não é viver preocupado, e sim atento aos sinais que o corpo dá

Se o seu smartwatch apontar variações repetidas nos batimentos ou detectar ritmos irregulares, o ideal é: 

  1. Anotar os episódios e os horários em que ocorrem 
  1. Verificar se há sintomas associados, como cansaço, tontura ou falta de ar 
  1. Procurar um cardiologista, levando consigo os relatórios gerados pelo app 

Com essas informações, o médico pode avaliar com mais precisão e, se necessário, solicitar exames complementares. 

Cuidar do coração é um compromisso diário 

A tecnologia pode e deve ser usada a nosso favor e, quando falamos de prevenção cardiovascular, isso faz toda a diferença. 

Mas lembre-se: nada substitui o cuidado profissional, os exames regulares e a adoção de hábitos saudáveis. 

O Grupo Sirius está ao seu lado nessa jornada, oferecendo um acompanhamento completo, exames de alta precisão e um time de especialistas comprometido com a sua saúde. 

Conclusão: um relógio que salva vidas? 

Talvez o smartwatch não salve vidas sozinho, mas ele pode sim ajudar a perceber quando algo não vai bem e isso é um passo gigante na prevenção de doenças cardíacas

Ficar atento aos batimentos, cuidar da respiração e buscar orientação médica ao menor sinal de alteração pode fazer toda a diferença. 

Que tal começar agora?  

Grupo Sirius – Tecnologia e cuidado juntos, para um coração mais saudável. 
Agende sua consulta com um cardiologista e venha cuidar do seu bem mais precioso: a vida. 

Sirius-10-Blog-Outubro Rosa

Outubro Rosa: o papel da cardiologia no cuidado integral da mulher 

O Outubro Rosa é mais do que uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama, é um convite à prevenção e ao cuidado integral da saúde da mulher. Entre os diversos aspectos que envolvem o tratamento oncológico, um deles merece atenção especial: o coração. 

Nos últimos anos, a cardio-oncologia vem ganhando destaque como uma área essencial para garantir que o combate ao câncer aconteça de forma segura, reduzindo riscos cardiovasculares associados às terapias. Isso porque, embora os tratamentos oncológicos tenham evoluído significativamente, alguns medicamentos e procedimentos podem afetar diretamente o sistema cardiovascular, exigindo acompanhamento próximo de um cardiologista. 

Como o tratamento oncológico pode impactar o coração 

Diversos tipos de quimioterápicos e terapias-alvo, além da radioterapia torácica, podem causar efeitos colaterais cardíacos, como: 

  • Alterações na função do músculo cardíaco; 
  • Aumento do risco de insuficiência cardíaca; 
  • Arritmias e alterações de condução elétrica; 
  • Inflamações do pericárdio ou do miocárdio; 
  • Elevação da pressão arterial. 

Essas complicações podem surgir durante o tratamento ou mesmo anos depois de sua conclusão, o que reforça a importância de um seguimento cardiológico contínuo

Cardio-oncologia: uma especialidade que une forças 

A cardio-oncologia é a área da medicina que atua justamente na interface entre o câncer e as doenças cardiovasculares. Seu objetivo é prevenir, diagnosticar precocemente e tratar os efeitos cardíacos provocados pelas terapias oncológicas, permitindo que o tratamento do câncer ocorra com o menor risco possível para o coração. 

No Grupo Sirius, essa integração é parte fundamental do cuidado. O acompanhamento conjunto entre oncologistas, cardiologistas, endocrinologistas e outros especialistas permite uma visão completa do paciente, avaliando fatores de risco, histórico familiar, uso de medicamentos e exames complementares para traçar um plano personalizado. 

O papel da prevenção e do acompanhamento 

Antes de iniciar o tratamento do câncer de mama, é essencial realizar uma avaliação cardiológica detalhada, que inclui exames como o ecocardiograma e o eletrocardiograma. Durante e após o tratamento, o acompanhamento periódico permite identificar alterações de forma precoce e ajustar condutas quando necessário. 

Além disso, hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regular, evitar o tabagismo e controlar o estresse, continuam sendo pilares fundamentais para reduzir o risco de complicações cardiovasculares. 

Cuidar do coração é parte do tratamento 

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil, mas a boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%. Da mesma forma, a detecção precoce de alterações cardíacas pode evitar complicações graves e preservar a qualidade de vida durante e após o tratamento. 

Por isso, o cuidado integral da mulher deve envolver não apenas o rastreamento oncológico, mas também a atenção contínua à saúde cardiovascular. 

Grupo Sirius — Excelência em cardiologia e cuidado multidisciplinar. 
Mais do que tratar o coração, nosso compromisso é com a saúde integral das pessoas.