Para uma reabilitação cardíaca efetiva, é preciso seguir um programa multidisciplinar, que tem como objetivo proporcionar qualidade de vida aos pacientes que são portadores de alguma doença ou passaram por algum tipo de cirurgia cardiovascular. Mas, para isso, é preciso mudar e adotar novos hábitos.
Dentre eles, está a melhora da alimentação, sendo a dieta mediterrânea uma das mais indicadas por especialistas para ajudar no processo.
O que é dieta mediterrânea?
A região banhada pelo Mar Mediterrâneo, que abrange o sul da Espanha, sul da França, Itália e Grécia, chama a atenção pelas altas expectativas de vida dos habitantes, além da baixa ocorrência de doenças crônicas.
A resposta está na alimentação. Baseada em frutas, vegetais, peixes, nozes, azeites e derivados do leite, a dieta mediterrânea reduz risco de doenças cardíacas e morte em mulheres, segundo um estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália.
Mas como ela pode ajudar pacientes em reabilitação cardíaca? Confira a seguir.
Dieta mediterrânea pode ajudar pacientes em reabilitação cardíaca
- 1. Redução da inflamação e do estresse oxidativo
A inflamação crônica e o estresse oxidativo são fatores-chave no desenvolvimento e progressão de doenças cardíacas. E a dieta mediterrânea, rica em antioxidantes, ácidos graxos e ômega-3, ajuda a combater tais prejuízos ao corpo.
Isso porque esses alimentos reduzem a inflamação e neutralizam os radicais livres no corpo. Dessa forma, a dieta mediterrânea também pode diminuir os marcadores inflamatórios no sangue.
- 2. Melhora da função endotelial
O endotélio é o revestimento interno dos vasos sanguíneos, e, estando saudável, é o responsável por evitar problemas cardíacos. Com um perfil nutricional equilibrado, a dieta mediterrânea contribui ao dilatar os vasos, facilitando o fluxo do sangue e reduzindo a pressão arterial.
Afinal, alimentos como peixes, ricos em ômega-3, vegetais frescos e frutas, fornecem nutrientes que melhoram a produção de óxido nítrico, composto que relaxa os vasos sanguíneos.
- 3. Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos
Graças ao seu equilíbrio entre gorduras saudáveis, fibras e proteínas magras, a dieta mediterrânea auxilia na gestão de lipídios no sangue.
Por isso, o consumo regular de azeite de oliva, abacate e oleaginosas, aumenta o colesterol HDL (o “bom” colesterol) e minimiza o LDL (o “mau” colesterol).
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Transforme sua saúde com a dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea, originária de um local paradisíaco, prova também ser benéfica ao corpo, principalmente aos pacientes em reabilitação cardíaca.
Optar por ela, mas continuar em acompanhamento médico, é mais do que uma escolha alimentar. É um passo em direção a um coração mais saudável e uma vida mais longa e plena!